Edifícios existentes: Adaptação de escadas de emergência
- CasaPROJ

- 9 de jan.
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Atualizado: 10 de jan.

A regularização de edifícios existentes ou sua reforma, especialmente para mudanças de ocupação ou ampliação de áreas, frequentemente enfrenta desafios relacionados ao atendimento às normas de segurança contra incêndio.
Em muitos casos, a conformidade plena com as exigências normativas atuais do Corpo de Bombeiros torna-se inviável devido às limitações estruturais ou arquitetônicas das edificações já existentes.
Para esses cenários, a Instrução Técnica nº 43 oferece diretrizes específicas que estabelecem medidas alternativas, permitindo a adaptação das edificações às condições necessárias de segurança contra incêndios, além de garantir o acesso adequado para as operações do Corpo de Bombeiros Militar.
Um dos principais pontos tratados pela norma refere-se às saídas de emergência, como escadas, que desempenham um papel crucial na evacuação segura dos ocupantes. Em situações em que uma escada de emergência existente não enclausurada (NR) precisa ser transformada em uma escada enclausurada protegida (EP), a IT 43 prevê alternativas para superar essa inviabilidade estrutural, garantindo a segurança dos usuários.
Alternativas para adequação de escadas
Primeira opção:
Enclausuramento do hall de acesso à escada: Deve-se instalar portas corta-fogo que separem o hall dos demais ambientes.
Sistema de detecção de fumaça: Instalação de detectores no hall de acesso à escada, com exceção de edificações exclusivamente residenciais.
Treinamento periódico: Realização anual de treinamentos para os ocupantes, visando a correta evacuação da edificação em situações de emergência.
Sinalização fotoluminescente: Aplicação de sinalização no rodapé das paredes do hall e junto às laterais dos degraus, para facilitar a visibilidade em caso de falta de energia elétrica.
Sistema de exaustão: Implementação de um sistema de exaustão no topo da escada com área mínima de 1,00 m², utilizando ventilação cruzada, exaustores eólicos ou mecânicos.
Segunda opção:
Enclausuramento das portas das unidades autônomas: As portas que dão acesso ao hall ou corredor de circulação devem ser resistentes ao fogo (PRF P-30).
Sistema de detecção de fumaça: Instalação de detectores em toda a edificação, exceto em edifícios exclusivamente residenciais.
Treinamento periódico: Realização anual de treinamentos para evacuação segura dos ocupantes.
Sinalização fotoluminescente: Aplicação de sinalização no rodapé das paredes e nas laterais dos degraus.
Sistema de exaustão: Instalação de exaustão no topo da escada, com área mínima de 1,00 m², utilizando métodos similares à primeira opção.
As alternativas apresentadas acima não apenas garantem a segurança dos ocupantes, mas também facilitam a operacionalidade das equipes de emergência em situações de sinistro.
A adoção dessas medidas deve ser sempre acompanhada por profissionais especializados, garantindo que o projeto esteja em conformidade com as regulamentações vigentes e promovendo a segurança e a funcionalidade da edificação.










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